Setembro Amarelo: você não está sozinho!
Em setembro celebra-se o mês da prevenção ao suicídio, chamado de “Setembro Amarelo”. E no dia 10/09, é celebrado o dia Mundial de Prevenção ao suicídio.
A campanha do setembro amarelo surgiu nos Estados Unidos, inspirada na história do jovem Mike Emme, que cometeu suicídio aos 17 anos. Por ele possuir um carro amarelo, seus pais e amigos distribuíram cartões com fitas amarelas e frases motivacionais. Essa foi a maneira encontrada para auxiliar pessoas que estivessem passando por transtornos emocionais e mentais.
Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), junto com o Conselho Federal de Medicina (CFM) está com a campanha do Setembro Amarelo, trabalhando na prevenção do suicido. “Se precisar, peça ajuda!” é o slogan deste ano.
O suicídio é um problema de saúde pública, e nós, do Instituto Alce, nos preocupamos muito com essa questão! Nós acreditamos que falar sobre suicídio é urgente, necessário e requer responsabilidade. É importante oferecer acolhimento, demonstrar afeto, empatia e evitar qualquer forma de julgamento. É fundamental conscientizar todas as pessoas sobre a prevenção do suicídio.
As tentativas e os suicídios têm um efeito dominó, afetam os indivíduos, suas famílias, amigos, comunidades e sociedades.
É necessário ter atenção aos fatores de risco, que estão associados ao suicídio:
- Trauma ou abuso;
- Problemas financeiros;
- Perda de emprego;
- Uso de substâncias;
- Transtornos mentais;
- Falta de acesso a cuidados de saúde.
O suicídio pode ser evitado! Uma das principais medidas é a restrição ao acesso de meios para o suicídio, como armas de fogo, pesticidas, etc.; redução no consumo de álcool; redução no consumo de drogas (caso haja uso dessas substâncias); acesso a políticas de saúde mental e abordagem ética e consciente da mídia em relação ao suicídio.
Fatores protetores para a prevenção ao suicídio:
- Suporte familiar;
- Autoestima elevada;
- Laços sociais com familiares e amigos;
- Ausência de doença mental;
- Senso de responsabilidade com a família;
- Gravidez planejada e desejada
- Ter crianças em casa;
- Ter animais de estimação;
- Boa capacidade de adaptação;
- Capacidade de resolução de problemas;
- Estar empregado;
- Ter religiosidade (independente da crença) e razão para viver;
- Ter uma relação terapêutica positiva;
- Acesso a serviços e cuidados com a saúde mental.
É importante ressaltar que, os fatores de proteção não devem ser utilizados para esconder os indicadores que sinalizam o risco de suicídio.
Lembre-se:
Você não está sozinho! Se precisar, peça ajuda! Se conhecer alguém que precise, peça ajuda!
Telefones de emergência:
SAMU: Ligue para o número 192
CVV – Centro de Valorização à vida: Ligue para 188 ou acesse o site: https://www.cvv.org.br/