Hábitos de consumo e a cultura de descartes
Para onde vão as minhas roupas?
Sempre que doamos ou descartamos alguma peça, criamos a falsa impressão de que ela “deixou de existir” ou está por aí, sendo utilizada por outra pessoa. Mas, não é bem assim.
Todos os anos, toneladas de resíduos têxteis vão parar em aterros sanitários, sendo o mais correto seria a reciclagem dos mesmos como forma de preservar nosso ecossistema.
O que podemos fazer?
Para evitar a degradação ambiental, é muito importante que você pense:
- Essa roupa pode ser doada, ou ela está muito desgastada?
- Qual ponto de reciclagem têxtil está mais perto de mim?
- Eu preciso consumir roupas novas todos os meses?
Essa mudança de hábitos e pensamento faz a diferença para o nosso planeta. Vamos cuidar dele, enquanto ainda temos tempo! O Instituto Alce busca se mobilizar nesse eixo de trabalho a partir do Brechó Solidário.
Situação degradante sob o ponto de vista ambiental do Deserto do Atacama
Se você se interessa por sustentabilidade, já deve ter ouvido falar do lixão têxtil do Atacama, localizado no Chile. O deserto foi parcialmente dominado por toneladas de peças descartadas pelo mercado asiático, europeu e estadunidense.
Estima-se que mais da metade das peças de segunda mão que chegam na América Latina acabem parado no Deserto do Atacama por falta de qualidade.
Vamos pensar e agir pensando no coletivo
Com o crescimento das fast fashions – e o surgimento das ultra fashions – as peças têm durado cada vez menos, e sendo descartadas cada vez mais.
Para tentar conter esses descartes, surgem empresas, ONGs e cooperativas de reciclagem têxtil. Mas o problema é bem maior…
Precisamos repensar nossos hábitos de consumo e, principalmente, a cultura de descartes. Por isso, sempre que fizer “uma limpa” no seu armário, pense bem para onde cada peça será encaminhada!