Os grupos desfavorecidos podem necessitar de programas específicos que os ajudem a preparar-se para o futuro do trabalho. As pessoas com maior vulnerabilidade social requerem um tratamento diferenciado, tendo em vista que podem se deparar com oportunidades diferentes ou dificuldades especiais à medida que o mundo do trabalho muda.

A nível nacional e local podemos encontrar exemplos de medidas direcionadas para comunidades específicas, que nos revelam algumas estratégias. Uma delas consiste em prever programas de qualificação socioprofissional e formação de preparação para o emprego, dentre outros serviços e políticas de apoio associadas à inclusão produtiva dessa população vulnerável.

A economia social pode promover a inclusão dos grupos desfavorecidos, quer como entidade empregadora ou prestadora de serviços a esses grupos, quer através de inovações sociais favoráveis à inclusão produtiva. Uma melhor mobilização da economia social constitui uma oportunidade promissora para dar resposta à inclusão no mercado de trabalho, sobretudo à luz das alterações associadas à automatização.

As organizações da economia social, seja na sua forma tradicional ou mais moderna, como é o caso das empresas sociais, partilham todas uma abordagem comum que coloca as pessoas no centro da sua missão. Elas atuam sobretudo a nível local, o que lhes permite não só identificar como também responder às necessidades locais.

Essa realidade apresenta correspondência com uma nova cultura que vem ganhando espaço dentro das empresas. As práticas ESG vêm sendo cada vez mais difundidas. Para saber mais sobre ESG, acesse aqui.