Relação entre as taxas de desemprego e o nível de escolaridade
A recuperação da economia não necessariamente tem elevado as taxas de empregabilidade
Aos poucos a economia vem demonstrando sinais de recuperação após a pandemia. Entretanto, a recuperação e as oportunidades, não são iguais para esse contingente de brasileiros que ainda estão à procura de um trabalho. Segundo IBGE, os dados do segundo trimestre de 2022, apresentam 10,1 milhões de desempregados, dos quais cerca de 3 milhões tentam se recolocar no mercado, pelo menos, desde maio de 2020. Ainda, existem cerca de 4,3 milhões que desistiram da busca e estão desalentados.
A PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) referente ao segundo trimestre de 2022 realizada pelo IBGE apresenta, dentre outros dados, a relação entre as taxas de desemprego com o nível de escolaridade.
Os profissionais com ensino superior completo formam o grupo mais blindado contra as oscilações do mercado de trabalho: a taxa de desemprego entre eles é de apenas 4,7%.
Já entre aqueles com ensino médio incompleto, o nível de desocupação salta para 15,3%.
Segundo a pesquisa oficial, no 2º trimestre de 2022, quase metade desta população (47,9%) não tinha concluído o ensino fundamental e pouco menos de um terço tinha concluído pelo menos o ensino médio (31,6%).
Como trabalhamos para elevar as taxas de emprego em nosso território
O Instituto Alce reforça a importância para o público adulto, em especial aqueles com baixa escolaridade e que se encontram há um longo tempo afastados da escola, a buscarem a certificação de conclusão do ensino médio por meio da prova aplicada a nível federal. A mesma, aplicada geralmente no mês de agosto de cada ano, possibilita que todos aqueles com idade acima de 18 anos certifiquem-se por meio desta prova. Saiba mais sobre a prova de certificação do ENCCEJA: acesse conteúdo aqui.
Acreditamos que essa ação minimize as taxas de desemprego nessa faixa da população.