Os Desafios do Envelhecimento Bem-Sucedido

Os Desafios do Envelhecimento Bem-Sucedido
Atualizado em: 13/02/2021

Os Desafios do Envelhecimento Bem-Sucedido

Políticas Públicas de Atenção à Pessoa Idosa

Devido ao aumento que o envelhecimento populacional vem exibindo, a velhice torna-se aos poucos uma inquietação social, econômica e política. As questões a respeito dessa temática surgem em defesa da qualidade de vida dos idosos, possibilitando questionamentos entre familiares, profissionais e instituições que trabalham em benefício da evolução conjunta dos aspectos envolvendo o envelhecimento bem-sucedido, sejam ele de ordem social, econômica, estrutural, cultural e até mesmo educacional.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. O Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária, número que representa 13% da população do país. E esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas, segundo a Projeção da População, divulgada em 2018 pelo IBGE.

A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa foi aprovada sob a Portaria do Ministério da Saúde nº 2.528/2006. A normativa busca assegurar a promoção do envelhecimento saudável de um modo mais amplo e interdisciplinar, considerando como ação principal a orientação de idosos e indivíduos acerca do processo de envelhecimento. Além disto, ampara condições para que proporcione a autonomia, a integração e a participação social dos idosos, julgando como medida para a manutenção da capacidade funcional a prevenção do isolamento social e a criação de espaços que permitam as relações sociais saudáveis. Dentre estes espaços, destacam-se os grupos de convivência voltados para possibilidades terapêuticas, preventivas e de lazer.

Desafios e Possibilidades para o Envelhecimento Bem-Sucedido

A socialização e a preocupação com o corpo continuam existindo, mesmo com o aumento da idade. Essas preocupações estão associadas a conceitos de qualidade de vida  que garantem a saúde mental e o bem estar na melhor idade. A saúde nessa etapa da vida transcende ao conceito clínico, atingindo a integralidade do ser em suas várias dimensões: biológica, psicológica, social e espiritual. 

Tendo em vista que a própria Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa reconhece como necessário o enfrentamento de desafios como a escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com conhecimento em envelhecimento e saúde da pessoa idosa percebe-se a importância de se viabilizar espaços públicos para o envelhecimento bem-sucedido. É um direito da pessoa idosa ter acesso a ambientes apropriados para o cuidado com as questões que abrangem todas as dimensões do ser humano.

Com a perspectiva de ampliar o conceito de “envelhecimento saudável”, a Organização Mundial da Saúde propõe “Envelhecimento Ativo: Uma Política de Saúde” (2005), ressaltando que o governo, as organizações internacionais e a sociedade civil devam implementar políticas e programas que melhorem a saúde, a participação e a segurança da pessoa idosa. Considerando o cidadão idoso não mais como passivo, mas como agente das ações a eles direcionadas, numa abordagem baseada em direitos, que valorize os aspectos da vida em comunidade, identificando o potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida.

Dentre uma das possibilidades efetivas para a execução das políticas públicas e que promove o envelhecimento bem-sucedido é a Roda de Terapia Comunitária com grupo de idosos. O Instituto Alce possui uma equipe qualificada e experiência com esse grupo de participantes.

Nós acreditamos que a Roda de Terapia Comunitária para idosos é uma grande oportunidade para o envelhecimento bem-sucedido e uma estratégia para acolher as pessoas que vivenciam a melhor idade, promovendo a construção de vínculos e o fortalecimento das suas relações pessoais. 

Artigo produzido por:

Juliana Mendes

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